Começo a sentir-me deprimido outra vez e já lá vai o Natal. E não, ainda não contei. Senti um impulso enorme ontem, mas sempre que chego à página do Hugo começo a ficar mal disposto, entro em pânico. É uma sensação que nem sequer gosto de me lembrar.
Sou um cometa que anda de um lado para o outro e nunca se sabe ao certo por onde vai passar. Quero fazer uma coisa, mas faço outra. Sinto uma coisa e digo aos outros que sinto outra. Estou cada vez mais sem rumo, sem direcção definida.
Sou um cometa que parece perder o brilho à medida que se afasta - quando me afasto do meu objectivo. E é isso mesmo que sinto: a perder a luz, a claridade, a cor. Em vez disso, devia iluminar-me, sair da escuridão, ir para onde devo estar, deixar de andar às voltas. Mas tomar essa atitude não é fácil. Não é fácil sair da escuridão e de repente ter todos os holofotes apontados a mim. Chamar a atenção dele sempre foi o que eu quis, mas de alguma maneira isso assusta-me. Talvez porque haja outros factores à volta disso. Sei que mesmo que peça para ele não contar a ninguém próximo, ele irá fazê-lo e isso pode afectar-me. A humilhação é tudo o que menos preciso agora e temo que eu venha a fazer alguma coisa impensada por causa disso. Mas não posso pensar mais nisso. Preciso de me concentrar, porque o cometa a uma hora vai ser visto. Espero ansiosamente pelo próximo impulso para acabar com esta agonia que até já me conplicou a saúde.
Sou um cometa que anda de um lado para o outro e nunca se sabe ao certo por onde vai passar. Quero fazer uma coisa, mas faço outra. Sinto uma coisa e digo aos outros que sinto outra. Estou cada vez mais sem rumo, sem direcção definida.
Sou um cometa que parece perder o brilho à medida que se afasta - quando me afasto do meu objectivo. E é isso mesmo que sinto: a perder a luz, a claridade, a cor. Em vez disso, devia iluminar-me, sair da escuridão, ir para onde devo estar, deixar de andar às voltas. Mas tomar essa atitude não é fácil. Não é fácil sair da escuridão e de repente ter todos os holofotes apontados a mim. Chamar a atenção dele sempre foi o que eu quis, mas de alguma maneira isso assusta-me. Talvez porque haja outros factores à volta disso. Sei que mesmo que peça para ele não contar a ninguém próximo, ele irá fazê-lo e isso pode afectar-me. A humilhação é tudo o que menos preciso agora e temo que eu venha a fazer alguma coisa impensada por causa disso. Mas não posso pensar mais nisso. Preciso de me concentrar, porque o cometa a uma hora vai ser visto. Espero ansiosamente pelo próximo impulso para acabar com esta agonia que até já me conplicou a saúde.