Hoje aprendi mais uma lição. Na semana passada quando o meu avô saiu do hospital dei como garantida a sua permanência entre nós durante mais algum tempo. Enganei-me. E não lhe dei a atenção devida nos seus últimos tempos de vida, porque a minha cabeça, no meio desta desilusão amorosa, não dá para mais. O tempo livre que tenho gasto-o a pensar em alguém que não me liga a mínima e enquanto isso vou negligenciando quem realmente gostava ou gosta de mim. Perdi o meu avô materno na altura mais complicada da minha vida. Sinto remorsos por não o ter apoiado suficiente no seu declínio. E não me perdôo por isso. Eu bem via, mas não fui capaz. Tenho medo de ter sido egoísta. No meio destas lágrimas, sinto raiva e tristeza. Estou desapontado comigo mesmo. Continuo a fazer tudo ao contrário.
Não sei como vou conseguir estar naquele funeral amanhã, com aquela gente toda. Não sei mesmo. É o último sítio onde eu queria estar. Tento de afastar a tristeza da minha vida, mas ela persegue-me.
Mas tenho de ver isto como uma lição. Daqui para a frente tenho de dar o devido valor a quem me dá a mim, antes que seja tarde de mais. Nada é dado como garantido. É em vida que temos de perseguir os nossos sonhos, é em vida que temos de apoiar quem nos respeita e gosta de nós, porque depois disso não há rigorosamente mais nada.
Não sei como vou conseguir estar naquele funeral amanhã, com aquela gente toda. Não sei mesmo. É o último sítio onde eu queria estar. Tento de afastar a tristeza da minha vida, mas ela persegue-me.
Mas tenho de ver isto como uma lição. Daqui para a frente tenho de dar o devido valor a quem me dá a mim, antes que seja tarde de mais. Nada é dado como garantido. É em vida que temos de perseguir os nossos sonhos, é em vida que temos de apoiar quem nos respeita e gosta de nós, porque depois disso não há rigorosamente mais nada.