Cheguei a descrever aqui no blogue uma série de episódios insólitos que o rapaz proibido protagonizou. Situações impensáveis para mim, difíceis de conceber, que aconteceram mesmo por mais bizarras que para mim tenham sido. Quando eu e o Hugo ainda andávamos ambos a frequentar a licenciatura, para além dos encontros diários na faculdade obviamente, recordo-me de duas situações. Lembro-me de uma vez o ver descer as escadas rolantes de um centro comercial mesmo no momento em que eu ia a passar. Pensando melhor, acho que foi aquele momento que consolidou verdadeiramente os meus sentimentos por ele. Era a primeira vez que eu o via sem ter ninguém ao meu lado, sem ter aquela pressão da vergonha que o meio ambiente me causava sempre. Senti-me ali livre para gostar dele, sem sentir qualquer censura por parte de ninguém. Foi como se ali a minha paixão tivesse ganho vida, tivesse florescido, sem nenhum impedimento. Acredito que foi a partir daqueles segundos que eu comecei a pensar nele incessantemente. Outra situação teve lugar em Julho de 2010. Lembro-me que nos cruzámos numa passadeira para peões. Era de noite, ele vinha com um saco de compras de supermercado e eu que reparo na presença dele sempre com alguma antecedência, naquela vez não sucedeu. Só dei por ele mesmo na passadeira e fiquei super nervoso. Ele olhou para mim, do género "conheço este miúdo, anda na mesma faculdade que eu". Mas aquele olhar foi meio estranho e passei meses a pensar naquilo, a tentar decifrar o que o rosto dele poderia ter transparecido, mas sem sucesso. Naquele noite, fiz uma coisa de que me arrependo e que já confessei aqui - segui-o por uns instantes mas acabei por perdê-lo de vista. Houve outros episódios mais recentes, nomeadamente o do autocarro e do email, e podem ser lidos nos posts "Surreal" e "Mais Uma Surpresa" (clicar na hiperligação).
Mas hoje venho contar a mais recente situação. E desde já informo que fiquei sem reacção alguns segundos, a olhar fixamente para o visor do meu computador. Eu estava normalmente a passar o tempo na rede social Facebook, a comentar alguns conteúdos de amigos e a partilhar vídeos como gosto habitualmente de fazer e quando faço um refresh na página aparece-me Hugo... nas sugestões de amigos. Sim, ele mesmo. Eu não queria acreditar, muito honestamente. Eu nunca imaginei que ele algum dia me fosse aparecer ali. Irónico eu pensar assim, não? Nós temos amigos em comum adicionados, mas como são tão poucos nunca pensei que ele me viesse a aparecer no meu Facebook para eu o adicionar. Ponho-me a pensar se isto é recíproco, ou seja, se eu também apareço nas sugestões de amigos dele. Não percebo muito bem destas coisas do Facebook, mas vou informar-me. Assusta-me um bocado, mas não é tão mau assim. Até já pensei adicioná-lo discretamente, mas ele ia somar 1 + 1 e perceber que era eu, mais cedo ou mais tarde. E não quero invadir-lhe o espaço, não vá ele pensar que eu estava a gozar com ele.
Primeiro eu só queria estar nos mesmos espaços físicos que o Hugo (já que psicologicamente estávamos e estamos a milhões de quilómetros), mas depois, mesmo quando me tentei afastar ele ia aparecendo, de uma maneira ou de outra. Porquê? Para quê? Por que é que se o destino não quis que fossemos sequer conhecidos um do outro, por que é que o mesmo destino teima em nos querer aproximar quando é ele que impõe esta barreira? Ou será tudo fruto da minha imaginação? Quem me dera!!! Quem me dera que aquela frase - "adeus e boa sorte" - que o Hugo me disse um dia tenha sido pura fantasia.
Mas hoje venho contar a mais recente situação. E desde já informo que fiquei sem reacção alguns segundos, a olhar fixamente para o visor do meu computador. Eu estava normalmente a passar o tempo na rede social Facebook, a comentar alguns conteúdos de amigos e a partilhar vídeos como gosto habitualmente de fazer e quando faço um refresh na página aparece-me Hugo... nas sugestões de amigos. Sim, ele mesmo. Eu não queria acreditar, muito honestamente. Eu nunca imaginei que ele algum dia me fosse aparecer ali. Irónico eu pensar assim, não? Nós temos amigos em comum adicionados, mas como são tão poucos nunca pensei que ele me viesse a aparecer no meu Facebook para eu o adicionar. Ponho-me a pensar se isto é recíproco, ou seja, se eu também apareço nas sugestões de amigos dele. Não percebo muito bem destas coisas do Facebook, mas vou informar-me. Assusta-me um bocado, mas não é tão mau assim. Até já pensei adicioná-lo discretamente, mas ele ia somar 1 + 1 e perceber que era eu, mais cedo ou mais tarde. E não quero invadir-lhe o espaço, não vá ele pensar que eu estava a gozar com ele.
Primeiro eu só queria estar nos mesmos espaços físicos que o Hugo (já que psicologicamente estávamos e estamos a milhões de quilómetros), mas depois, mesmo quando me tentei afastar ele ia aparecendo, de uma maneira ou de outra. Porquê? Para quê? Por que é que se o destino não quis que fossemos sequer conhecidos um do outro, por que é que o mesmo destino teima em nos querer aproximar quando é ele que impõe esta barreira? Ou será tudo fruto da minha imaginação? Quem me dera!!! Quem me dera que aquela frase - "adeus e boa sorte" - que o Hugo me disse um dia tenha sido pura fantasia.